Neste artigo vamos listar para você algumas diferenças entre voo particular e táxi aéreo.

Até pode parecer que são muitas as semelhanças entre um e outro, mas a verdade é que as diferenças ficam bastante evidentes nestas duas faces da aviação executiva.

Seguindo as orientações da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), aviões ou helicópteros privados devem voar sob o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) n°91.

É possível que uma aeronave seja alugada para funções privadas sem estar homologada para táxi aéreo, mas isso só acontece quando a empresa acorda uma locação a longo prazo e detém posse do equipamento, com operações para um mesmo locatário. Porém para estar apto a transportar terceiros e cobrar pelos serviços existem mais regras a serem seguidas. Além do RBAC nº 91, os operadores de táxi aéreo devem seguir o RBAC nº 135.

Os RBACs da ANAC também tratam de serviços aéreos especializados (SAE), que são de atividades aeroagrícolas, de captação de imagens, de carga, entre outros, porém eles não são autorizados a transportar passageiros.

Segurança, experiência e manutenção

Medidas mais restritivas são determinadas pela ANAC para a operação do transporte público, o treinamento dos profissionais é de extrema rigorosidade e a manutenção das aeronaves devem cumprir todos os requisitos exigidos.

Para a Agência, qualquer equipamento em operação deve passar por manutenção, mesmo não estando programada, devendo ser realizada conforme o programa do fabricante, englobando mecânicos qualificados, instalações e ferramentas adequadas.

A diferença está na firmeza dessa manutenção. É o proprietário quem acaba por definir como e quando será realizada a manutenção, pois não há obrigatoriedade de ir além do mínimo estipulado. Já as empresas de táxi aéreo têm uma agenda muito mais rígida a ser seguida, com avaliações anuais, checagem de hélices e inspeção de 100 horas.

As equipes das empresas particulares ou de táxi aéreo devem também estar corretamente treinadas e avaliadas. Pilotos de ambas empresas passam por avaliações médicas, anual para os de táxi aéreo e quinquenal para privados.

A experiência não poderia ficar de fora. Pilotos de empresas de táxi aéreo devem ter 500 horas de voo e treinamento avaliado a cada 4 meses, enquanto que na aviação privada o mínimo é de 40 horas.

Identificação

Mesmo com todas essas informações, o cliente tem como assegurar que a aeronave em que ele está prestes a embarcar está sob os regimentos aqui descritos, averiguando apenas um detalhe do avião, aqui no Brasil, a Agência exige das empresas que estampem ao lado da porta de entrada da aeronave a palavra “táxi aéreo”, podendo ser a tinta ou mesmo com adesivos.

Caso ainda não esteja convencido o cliente pode baixar o aplicativo “Voe Seguro – Consulta de Táxi Aéreo Pirata”, que permite a checagem de empresas e matrículas de aeronaves. No site da ANAC o cliente também encontra as principais diferenças de requisitos e exigências entre as duas modalidades.

A HELI-RIO está devidamente homologada pelas autoridades aeronáuticas, sendo a única empresa de táxi aéreo com sede própria e infraestrutura de primeiro mundo.

Escrito por Aline Pacagnelli

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